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SOBRE O INSTITUTO REGENERA

Somos uma organização da sociedade civil com o propósito de contribuir para o fortalecimento e a emergência de sistemas alimentares regenerativos, por meio da cocriação de conhecimento aplicado para fomentar práticas transparentes, justas, inclusivas e sustentáveis.

Somos uma equipe multidisciplinar que alia know-how sobre o universo da alimentação e da regeneração, com ferramentas e práticas de políticas e mercado.

O QUE FAZEMOS

OBSERVATÓRIO

Com escuta ativa e empática, desempenhamos o papel de observador-participante, essencial em processos de mudança sistêmica. Dessa forma, conseguimos olhar com distanciamento, organizar e reconhecer os aprendizados e tecnologias sociais já existentes para replicá-los posteriormente, bem como reconhecer lacunas a serem preenchidas.

LABORATÓRIO

Acreditamos que soluções regenerativas resultam do encontro e do diálogo entre saberes tradicionais e científicos. Por isso, construímos processos de mudança partindo sempre de um ambiente de diversidade, criando espaços de confiança para que as soluções inovadoras emerjam em processos de co-criação. Esses são princípios que nos orientam em processos de articulação, prototipagem e implementação de soluções regenerativas replicáveis.

PARLATÓRIO

O conhecimento move o mundo e abre caminhos para a mudança. Por isso, realizamos debates, oficinas, encontros de cocriação promovemos pesquisas aplicadas a cada contexto. Todo o conhecimento gerado é sistematizado e disponibilizado de forma pública, com linguagem atrativa e acessível no formato de publicações, podcasts, lives e campanhas para ampla difusão.

COMO TRABALHAMOS

AUTONOMIA
E COOPERAÇÃO

Acreditamos na construção de arranjos que busquem conciliar as necessidades da criação coletiva com as especificidades da autonomia individual e institucional para a tomada de decisões. Tomar parte em uma obra comum, trabalhar juntos para atingir um objetivo, estabelecer relações resultantes de vínculos de solidariedade dão sentido ao trabalho e à própria existência. Em vista disso, reafirmamos a importância e o caráter incontornável da cooperação, como buscamos traduzir concretamente em nosso trabalho.

DIVERSIDADE
E INCLUSÃO

A inclusão social pode ser caracterizada como meios e ações que reduzem ou combatem as desigualdades e valorizam a diversidade de vozes e contextos. A inclusão de agricultores e agricultoras que se encontram na faixa de pobreza nos sistemas produtivos é muito importante e para que isso ocorra. Do mesmo modo programas e políticas públicas são fundamentais. Diversidade também contempla o respeito aos modos tradicionais de produção e a escala e forma desejadas de distribuição desses alimentos, quando existe esse desejo.

TRANSPARÊNCIA
E FRANQUEZA

Entendemos por transparência, abertura, comunicação e responsabilidade. É um componente essencial para a construção de relações justas e confiáveis baseadas em interlocuções pautadas pela franqueza e confiança entre os envolvidos. Ousamos dizer que o grau de maturidade dos grupos sociais está relacionado não com a inexistência de conflitos ou problemas mas com o grau de transparência conferido aos processos e a preparação para lidar com conflitos a partir de diálogos francos e realistas, que produzam movimento ao invés de travas à mudança sistêmica.

CUIDADO
E RESPEITO

Para que possamos regenerar o planeta é necessário reformular as estruturas de produção e consumo vigentes e definir novos parâmetros de prosperidade. Propomos como alternativa ao extrativismo desenfreado de recursos naturais e sistemas de produção que fomentam a degradação ambiental, social e ampliação das desigualdades. Apostamos no cuidado e respeito a todos os seres, humanos e não humanos, como parte fundamental dessa reformulação.

PROJETOS REALIZADOS

2021-2022

DA AMAZÔNIA PARA BELÉM

Visa contribuir para a ampliação e democratização do mercado de produtos agroecológicos locais, saudáveis e sustentáveis na região de Belém (PA) por meio do fortalecimento de cadeias de comercialização justa e transparente destes produtos.


PRINCIPAIS ATIVIDADES

Mapeamento do mercado em Belém

Origem dos produtos, perfil dos produtores, características dos espaços de comercialização, perfil e motivações dos consumidores, e características do ambiente político e institucional local

Cocriação de modelos de tecnologia social para a comercialização de alimentos

Benchmarking e sistematização de boas práticas de comercialização justa e democrática de alimentos, e também de comunicação transparente dos benefícios destes alimentos, das características de sua cadeia de produção e de como acessá-los.

Planejamento e execução de processo de cocriação do modelo da tecnologia social de comercialização com atores do território


Projeto desenvolvido em conjunto com o Instituto Fronteiras do Desenvolvimento, e financiado pelo Instituto Clima e Sociedade.

2020-2022

PLATAFORMA DE COMERCIALIZAÇÃO

Estruturação de uma plataforma digital, replicável e em software livre, voltada para a facilitação de processos de comércio eletrônico, gestão de estoque e vendas, controle fiscal e contábil para organizações sociais que comercializam alimentos sob premissas de transparência, horizontalidade e preço justo.


PRINCIPAIS ATIVIDADES

Elaboração do projeto e captação de recursos

Concepção da solução, com tradução das demandas e necessidades do Instituto Feira Livre em especificações técnicas

Acompanhamento do desenvolvimento e implementação do projeto junto ao parceiro responsável pelo desenvolvimento tecnológico


Projeto desenvolvido para o Instituto Feira Livre, com recursos da Adesampa – Agência São Paulo de Desenvolvimento.

2021

APOIO AO PROJETO LIGUE OS PONTOS

Articulação de território para o Ligue os Pontos – projeto desenvolvido pela Prefeitura de São Paulo para promover o desenvolvimento sustentável do território rural e aprimorar suas relações com o meio urbano a partir dos diversos pontos envolvidos na cadeia da agricultura.


PRINCIPAIS ATIVIDADES

Articulação com frentes de comercialização de alimentos parceiros da produção local na cidade

Mapeamento, visitação e instalação de selos que atestam que os estabelecimentos são parceiros da produção local

Inclusão ou atualização dos dados destes atores em um mapa que permite aos cidadãos a localização de quem compra os alimentos produzidos nas áreas rurais da cidade.


Projeto desenvolvido para a Prefeitura de São Paulo, com recursos da Bloomberg Philanthropies.

QUEM SOMOS

DANIELLA RABELLO

Advogada especialista em direito contratual e direito público pela PUC-SP. Atua desde 2003 com relações institucionais entre entes públicos e privados. Participou da fundação do primeiro sistema participativo da conformidade orgânica (SPG) do Vale do Paraíba do Sul Paulista, a Rede Apoena, e também da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba da qual é assessora jurídica. Atuou no projeto Ligue os Pontos da Prefeitura de São Paulo como consultora de acesso a mercados dando suporte jurídico a agricultores para formalização, acesso a políticas públicas da agricultura familiar e fomento ao associativismo. Participa de projetos nos estados do Amazonas e Pará dando suporte a povos tradicionais e comunidades indígenas para acesso a políticas públicas relacionadas à agricultura familiar.

FABRÍCIO MURIANA

Fabrício Muriana é formado em Comunicação Social e em Filosofia. Tem especialização em audiovisual e mestrado em mudança social de participação política, pesquisa em que investigou a participação política na revisão do Plano Diretor de São Paulo de 2014. Foi um dos cofundadores do Instituto Feira Livre, organização da sociedade civil horizontal e que comercializa alimentos sem agrotóxicos no centro de São Paulo, onde trabalhou até dezembro de 2020. Participa ativamente das redes da sociobiodiversidade, campanha contra agrotóxicos em São Paulo e é membro do Conselho Municipal de Segurança Alimentar de São Paulo.

JULIANA CAMPOS LOPES

Juliana Lopes é gestora ambiental e jornalista, com um MBA em Marketing e um mestrado em Administração, com foco em sustentabilidade e licença social para operar. Desde 2004, atua em projetos de educação, comunicação e promoção de mudanças estruturais orientadas para uma cultura regenerativa. Ela é a fundadora da Pulsar, núcleo de conhecimento para mudança sistêmica. Foi diretora executiva do CDP para a América Latina, adquirindo ampla experiência na agenda Ambiental, Social e de Governança e mercados de carbono. Atuou também como gerente de engajamento do WWF-Brasil em projetos com comunidades tradicionais. Implementou projetos no Chile, Colômbia, México e Peru. Tem experiência em metodologias bioinspiradas como Floresta-Escola e Design Regenerativo, aplicando estes princípios em organizações para processos de gestão e inovação inspirados pela natureza.

MAURÍCIO ALCÂNTARA

Maurício Alcântara é antropólogo, com formação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero e em Ciências Sociais pela USP, extensão em Comunicação e Pós-Modernidade pela PUC-SP, e mestrado em Antropologia Social pela USP. Atua desde 2004 com pesquisa e planejamento de estratégias de comunicação, e há 10 anos tem se concentrado em estudos sobre o sentido público conferido a espaços urbanos, sobre o surgimento de novos formatos comerciais pautados por agendas criativas e progressistas, e sobre as maneiras como estes interferem na produção de novos espaços urbanos e no fortalecimento de agendas democráticas. É cofundador do Instituto Regenera e da Associação Preto Café – organização sem fins lucrativos voltada para a experimentação de formatos radicais de transparência e de comércio justo, que funcionou entre 2015 e 2018 em São Paulo.